Mulheres negras lbtis elaboram diagnóstico por direitos em brasília

Mulheres negras lésbicas, bissexuais, transexuais e intersexo (LBTIs) se reuniram em Brasília durante o feriado da Consciência Negra para finalizar um levantamento sobre as necessidades, os problemas e as falhas nas políticas públicas brasileiras direcionadas a esses grupos. O objetivo é apresentar um panorama detalhado que possa orientar futuras ações e garantir o bem-estar da comunidade.

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A psicóloga Amanda Santos, coordenadora do Comitê Nacional LBTI, é uma das principais organizadoras deste encontro, que culminará com a Marcha de Mulheres Negras. Ela destaca que o documento em elaboração tem o propósito de viabilizar uma série de ações focadas no bem-estar das mulheres negras LBTIs.

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O diagnóstico abrangerá eixos básicos de sobrevivência, incluindo saúde, segurança, comunicação, direito familiar, arte, cultura e moradia. A coordenadora explica que conceitos distorcidos, que negligenciam a diversidade da sociedade, resultaram em regras e legislações que dificultam o acesso desse grupo a direitos historicamente reconhecidos e concedidos a outros. Essa exclusão, segundo ela, configura LGBTfobia.

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A ativista cita exemplos como a dificuldade de casais homoafetivos em tomarem decisões sobre procedimentos de saúde caso um dos parceiros esteja impossibilitado, prevalecendo, em muitos casos, a decisão da família, que pode não ter a mesma proximidade com a pessoa doente. Ela menciona, ainda, programas de habitação governamentais que não equiparam os direitos de casais homoafetivos aos dos casais heterossexuais.

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Na área da saúde, a coordenadora defende a criminalização da recusa em reconhecer o nome social adotado por pessoas trans e travestis. Para ela, o governo precisa corrigir essas disparidades e reconhecer a diversidade do país, e a sociedade deve atentar para os direitos que foram historicamente negados a essa população.

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O encontro em Brasília também contou com a participação de Heliana Hemetério, pesquisadora aposentada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e figura importante do movimento lésbico e LGBT. Heliana enfatiza a importância de se reconhecer o 20 de Novembro como feriado nacional, celebrando a população negra, que representa a maior parte da sociedade brasileira. Segundo ela, a data contribui para a reparação de injustiças históricas, reconhecendo o negro como cidadão com direito à moradia, educação, lazer, direitos e saúde, e ajudando a recontar a história sob uma nova perspectiva. Para a historiadora, a abolição da escravidão no Brasil foi motivada por fatores econômicos, como a pressão externa e as mudanças sociais impulsionadas pela Revolução Industrial, e não por um desejo genuíno de melhorar a vida da população negra.

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Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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