Governo optou por ataque político em vez de diálogo, diz deputado derrite

O deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP), relator do Projeto de Lei Antifacção na Câmara, criticou a postura do Governo Federal durante a tramitação da proposta. Em declarações recentes, o parlamentar afirmou que o Executivo escolheu "um caminho de ataque político" em vez de buscar um diálogo institucional construtivo. Segundo Derrite, essa opção dificultou o avanço de um debate técnico formal sobre o projeto.

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O deputado relatou que, desde o anúncio de sua nomeação como relator, o governo teria priorizado a disputa política e ideológica, sem buscar contato direto para discutir o mérito da matéria. "Eles preferiram as narrativas falsas, que eles sabem que são falsas, e sequer leram a matéria", declarou Derrite, evidenciando seu descontentamento com a abordagem do governo.

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Derrite ressaltou a ausência de conversas com membros do Executivo, afirmando que não houve abertura para negociações sobre o texto. Ele mencionou que, após manifestações críticas de autoridades federais nas redes sociais, decidiu não procurar reuniões técnicas com o governo. "A partir do momento que eles resolveram me atacar politicamente na rede social, eu não procurei" representantes do governo para discutir pontos sensíveis do projeto, explicou.

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Apesar da falta de diálogo formal, o deputado mencionou que houve um canal de comunicação informal através de membros técnicos do Ministério da Fazenda e do Ministério da Justiça. Esses servidores teriam se reunido "às escondidas" com o relator para apresentar sugestões técnicas, que foram analisadas e incorporadas ao texto final.

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O deputado destacou que, mesmo diante da ausência de negociações políticas formais, manteve-se disponível para receber contribuições ao projeto e aguardou um contato oficial da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

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O PL Antifacção foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados na última terça-feira (18), com 370 votos a favor e 110 contra. A proposta original foi enviada ao Congresso pelo Planalto, e o deputado Derrite foi indicado para relatar o projeto, apresentando um texto substitutivo que passou por cinco alterações antes de ser aprovado no plenário.

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Agora, o projeto seguirá para o Senado, onde será relatado por Alessandro Vieira (MDB-SE). O senador já declarou que pretende construir um "texto de consenso" com os demais colegas e apresentar seu parecer na próxima semana. "Vamos ouvir com muita tranquilidade o governo, os representantes da oposição, dos estados, todos aqueles que estão envolvidos efetivamente no combate a facções criminosas. E, dentro deste mês, vamos ter um texto pronto, apto a ser votado no plenário, e dialogando com os representantes da Câmara dos Deputados", afirmou Vieira.

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Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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