Comissão do Senado adia votação sobre taxação de fintechs e bets

A votação do projeto de lei que propõe aumentar a taxação sobre fintechs e empresas de apostas esportivas online (bets) foi adiada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O adiamento ocorreu após um pedido de vista do senador Rogério Marinho, líder da oposição. A proposta, que também visa criar um programa de regularização tributária para pessoas de baixa renda, agora está agendada para ser votada no dia 2 de dezembro. O projeto de lei tramita em caráter terminativo, o que significa que, se aprovado, seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados, a menos que haja um recurso apresentado no Senado. A discussão em torno dessa legislação tem gerado debates acalorados sobre o impacto nas empresas do setor, a necessidade de aumentar a arrecadação para a seguridade social e a importância de combater a lavagem de dinheiro.

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Aumento da Taxação de Bets

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O projeto de lei em discussão na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado propõe um aumento gradual na taxação das empresas de apostas esportivas online, as chamadas "bets".

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Proposta de Aumento Gradual

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A proposta inicial do senador Renan Calheiros previa dobrar a tributação sobre as bets, elevando-a de 12% para 24%. Contudo, o relator do projeto, senador Eduardo Braga, apresentou um novo parecer que suaviza esse aumento. Segundo o novo texto, a taxação passaria para 15% em 2026 e, posteriormente, para 18% em 2028. Essa medida busca evitar um impacto abrupto nas empresas legalizadas, ao mesmo tempo em que se busca aumentar a arrecadação para a seguridade social e para os estados, Distrito Federal e municípios.

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Destinação dos Recursos

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O aumento da arrecadação proveniente da taxação das bets seria direcionado para a seguridade social, com foco em ações na área da saúde. O objetivo é mitigar os impactos negativos do vício em apostas, que tem causado problemas de saúde mental e, em casos extremos, levado ao suicídio. A base de cálculo para a tributação é a receita bruta de jogo, que corresponde ao total arrecadado com as apostas, subtraído o valor pago aos apostadores como prêmio.

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Tributação de Fintechs e Combate à Lavagem de Dinheiro

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Além das bets, o projeto de lei também aborda a tributação das fintechs, empresas de tecnologia que atuam no setor financeiro. O objetivo é aumentar a arrecadação e combater o uso dessas empresas para a lavagem de dinheiro.

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Aumento Gradual do CSLL

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O texto do relator também prevê um aumento escalonado da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para as fintechs. A CSLL, que atualmente é de 9%, subiria para 12% em 2026 e para 15% em 2028. Para as empresas que já pagam 15%, a alíquota passaria para 17,5% em 2026 e 20% em 2028. O senador Eduardo Braga justifica o aumento do CSLL das fintechs como uma forma de igualar a tributação com a dos bancos tradicionais, fortalecendo a sustentabilidade fiscal e promovendo a isonomia entre as instituições financeiras reguladas pelo Banco Central.

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Medidas Contra a Lavagem de Dinheiro

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O projeto também inclui medidas para dificultar o uso das fintechs e bets para a lavagem de dinheiro. Estima-se que cerca de R$ 500 bilhões circulem por essas empresas sem a devida fiscalização do Banco Central. A partir de abril de 2026, o projeto visa eliminar as fintechs com capital abaixo do radar de fiscalização, estabelecendo critérios mais claros para a autorização de operação de apostas e reforçando o poder do Ministério da Fazenda para negar autorizações em casos de dúvidas sobre a idoneidade dos administradores e controladores. Empresas de internet terão até 48 horas úteis para remover páginas ilegais, sob pena de multas de até R$ 50 mil por operação irregular e suspensão temporária dos serviços.

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Conclusão

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O adiamento da votação do projeto de lei que aumenta a taxação de fintechs e bets no Senado demonstra a complexidade do tema e a necessidade de um debate aprofundado. As propostas de aumento gradual da tributação, o direcionamento dos recursos para a seguridade social e as medidas para combater a lavagem de dinheiro são pontos cruciais que precisam ser cuidadosamente analisados para garantir um sistema financeiro mais justo e transparente. A expectativa é que a votação em 2 de dezembro traga novas perspectivas sobre o futuro da regulamentação desses setores no Brasil.

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FAQ

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1. Qual o objetivo principal do projeto de lei?

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O objetivo principal do projeto de lei é aumentar a arrecadação de impostos sobre fintechs e empresas de apostas esportivas online (bets), além de criar um programa de regularização tributária para pessoas de baixa renda.

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2. Por que a votação do projeto foi adiada?

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A votação foi adiada devido a um pedido de vista do senador Rogério Marinho, líder da oposição, que alegou a necessidade de uma análise mais aprofundada do tema.

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3. Quais as principais mudanças propostas para as fintechs?

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As principais mudanças propostas para as fintechs incluem um aumento gradual da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), além de medidas para dificultar o uso dessas empresas para a lavagem de dinheiro.

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4. O que é o Pert-Baixa Renda e quem pode aderir?

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O Pert-Baixa Renda é o Programa de Regularização Tributária para Pessoas Físicas de Baixa Renda, que permite a regularização de débitos tributários. Podem aderir pessoas físicas com rendimentos tributáveis mensais de até R$ 7.350,00 ou anuais de até R$ 88.200,00 no ano calendário de 2024.

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Está interessado em saber mais sobre como as mudanças na taxação de fintechs e bets podem impactar seus investimentos? Fique atento às próximas notícias e análises do mercado financeiro.

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Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br

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