Trump pede investigação sobre ligações de epstein com figuras influentes

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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que solicitará à procuradora-geral, Pam Bondi, uma investigação aprofundada sobre as conexões de Jeffrey Epstein, o falecido magnata envolvido em escândalos de abuso sexual, com diversas personalidades de destaque. O anúncio foi feito por meio de uma publicação na plataforma Truth Social.

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Trump acusou os democratas de tentarem abafar o que ele classificou como “fracassos” e a paralisação do governo, imputando aos adversários a responsabilidade pelo “shutdown”.

Na publicação, Trump detalhou o pedido de apuração, mencionando nominalmente figuras como Bill Clinton, Larry Summers, Reid Hoffman e a instituição financeira J.P. Morgan Chase, entre outros. O objetivo da investigação seria determinar a natureza das relações entre essas pessoas e instituições com Epstein e apurar quais atividades foram desenvolvidas em conjunto.

O anúncio ocorre em um momento em que a divulgação de arquivos relacionados ao caso Epstein ganha força no Congresso. Recentemente, democratas tornaram públicos e-mails de Epstein que mencionam Trump.

Paralelamente, tramita na Câmara dos Representantes uma petição que busca forçar a divulgação de documentos do caso Epstein pelo Departamento de Justiça. Trump tentou, sem sucesso, dissuadir congressistas republicanos de apoiarem a medida, chegando a classificar como “fracos e tolos” aqueles que defendem a liberação dos arquivos.

O presidente da Câmara dos EUA, Mike Johnson, indicou que a votação sobre a divulgação dos arquivos será agendada para a próxima semana, e espera-se um apoio bipartidário significativo à proposta.

Diante das alegações, o JPMorgan Chase, por meio de sua porta-voz, Patricia Wexler, declarou que o banco “encerrou seu relacionamento com ele [Epstein] anos antes de sua prisão por acusações de tráfico sexual”. A instituição financeira pagou US$ 290 milhões em 2023 para encerrar uma ação coletiva movida por vítimas de Epstein, que alegavam que o banco ignorou transações financeiras incomuns que facilitaram o tráfico sexual do magnata. Além disso, o JPMorgan pagou US$ 75 milhões para chegar a um acordo com as Ilhas Virgens Americanas, sem admitir irregularidades em nenhum dos acordos.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br