
Bolsas europeias sofrem impacto da aversão ao risco global
As bolsas europeias apresentaram um recuo significativo nesta terça-feira, refletindo a cautela observada em Wall Street. A apreensão dos investidores antecede a divulgação de dados econômicos importantes nos Estados Unidos, que foram represados, bem como a divulgação do balanço financeiro da Nvidia, empresa líder no setor de chips de inteligência artificial.O índice pan-europeu Stoxx 600 registrou uma queda de 1,08%, atingindo 565,51 pontos. Em Londres, o setor de mineração exerceu forte influência negativa no desempenho da bolsa local.Analisando o desempenho de outras bolsas europeias, a Bolsa de Londres apresentou uma queda de 1,05%, enquanto a de Paris recuou 1,21%. A Bolsa de Frankfurt registrou a maior queda entre as principais praças, com um recuo de 1,34%.As bolsas de Milão e Madri também apresentaram desempenhos negativos, com quedas de 1,74% e 1,47%, respectivamente. Lisboa acompanhou a tendência de baixa, com um recuo de 1,25%.O mercado aguarda a divulgação de dados econômicos dos Estados Unidos, que foram atrasados devido à paralisação do governo. A expectativa em torno das próximas decisões do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, permanece dividida. As projeções indicam uma probabilidade de 53,6% de manutenção da taxa de juros e 46,4% de um corte de 0,25 ponto porcentual, segundo dados da ferramenta FedWatch do CME Group.No mercado de Londres, as empresas de mineração foram as mais afetadas pelas vendas. A Fresnillo registrou uma queda de 3,8%, enquanto a Anglo American perdeu 3,5% de seu valor.O setor bancário também sofreu perdas significativas, com o Standard Chartered e o HSBC apresentando quedas de 3,8% e 2,6%, respectivamente.Em Milão, a Telecom Italia liderou as perdas, com um recuo de quase 4%, seguida pela montadora Stellantis, que registrou uma queda de 3,9%. Ambos os papéis foram os que apresentaram o pior desempenho no índice FTSE MIB.Em Amsterdã, as ações da Akzonobel cederam 0,6%. A empresa e a Axalta anunciaram um acordo para uma fusão integral em ações, criando uma gigante global no setor de revestimentos, com um valor combinado de US$ 25 bilhões, incluindo dívidas. Os acionistas da AkzoNobel, sediada na Holanda, deterão 55% do grupo ampliado, enquanto os acionistas da Axalta, sediada na Filadélfia, deterão os 45% restantes.Visite o Caribe Amazônico – Alter do ChãoVeja também> LocalVista aérea da Região Oeste do ParáSiga nossas redes sociais: Facebook e InstagramFonte: www.cnnbrasil.com.br
