Caixas-pretas: chave para desvendar os mistérios dos acidentes aéreos

Após a confirmação da morte de 20 soldados turcos em um acidente aéreo na Geórgia, subsequente à decolagem de um avião militar do Azerbaijão, as atenções se voltaram para a investigação das causas. Um elemento crucial nesse processo é a análise da caixa-preta da aeronave, já recuperada pelas autoridades.Em junho, outro acidente aéreo, desta vez envolvendo um avião da Air India que partiu de Ahmedabad com destino a Londres, resultou na perda de 242 vidas. Tais eventos ressaltam a importância das investigações minuciosas, onde as caixas-pretas desempenham um papel fundamental.Tecnicamente conhecidas como gravadores de voo, as caixas-pretas, curiosamente, possuem uma coloração laranja vibrante para facilitar sua localização em meio aos destroços. Apesar do apelido popular, sua função primordial é registrar dados e sons cruciais para a análise de eventos que levam a acidentes aéreos.Existem dois tipos principais de gravadores: o CVR (Gravador de Voz da Cabine), que capta as conversas dos pilotos e outros sons presentes na cabine, e o FDR (Gravador de Dados de Voo), responsável por registrar parâmetros como altitude, velocidade e informações dos sistemas da aeronave. Em alguns modelos, ambas as funções são combinadas em um único dispositivo.O uso das caixas-pretas é obrigatório em voos civis, e os dados nelas contidos servem para auxiliar na prevenção de futuros acidentes. As informações coletadas não visam determinar culpa ou responsabilidade, mas sim fornecer um panorama detalhado dos eventos que culminaram no acidente.Os investigadores geralmente utilizam o FDR para analisar a sequência de eventos, enquanto o CVR pode oferecer insights sobre os fatores que contribuíram para o acidente. No entanto, especialistas enfatizam que cada investigação é única e que, na maioria das vezes, os acidentes são resultado de uma combinação complexa de fatores.Visite o Caribe Amazônico – Alter do ChãoVeja também> LocalVista aérea da Região Oeste do ParáSiga nossas redes sociais: Facebook e InstagramFonte: www.cnnbrasil.com.br